quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Começando pela Turquia


A Turquia, no começo, me chamou a atenção pela Capadócia, queria muito fazer o passeio de balão, mas ao final da viagem superou as expectativas .Depois de muito buscar informações sobre a Turquia, decidi que os únicos lugares que iriam me interessar seriam Istambul e Capadócia.Uma amiga minha fez uma excursão de 8 dias pela Turquia e gostou, mas pelo que vi nas fotos, as outras cidades visitadas não me chamaram atenção e além do mais, eu sinceramente odeio excursões(8 dias seriam tortura pra mim), gosto de planejar tudo sozinha, escolher os hotéis e pesquisar informações sobre os lugares. Como achava que o deslocamento na Capadócia seria difícil(ledo engano, podia ter feito tudo sozinha) e estava com uma certa falta de tempo e preguiça, resolvi fechar uma “excursão pela Capadócia”. Contra minha vontade tive que fechar o hotel em Istambul também e fiz o pacote Istanbul(apenas hotel,sem guia) e Capadócia.Meu vôo para Istambul foi com conexão em Paris, acabei fazendo pela Air France pois ao final teria que ficar em Paris a trabalho e esta foi a melhor opção.Foram 11 horas até Paris e mais 3 horas e meia até Istambul.Esta minha viagem foi para Turquia e Marrocos(meus próximos posts), então depois de Istambul fui para Casablanca (fazendo conexão em Paris, pois era Air France) e depois Casablanca- Paris.Eu optei por Marrocos pois tb tive alguns encontros de trabalho, mas a Turquia pode ser feita escolhendo outros países que são perto como Israel, Jordania, Egito e Grécia...já que vc já foi tão longe, vale a pena explorar o que está por perto, não é mesmo?


Dá pra se virar bem no inglês, o sotaque não é dos melhores, mas já vi piores. Me surpreendi, pois achei alguns turcos que falavam espanhol, quando eles percebiam que falávamos algum idioma próximo ao espanhol entre em nós, eles começavam a falar em espanhol.Lógico, que a grande maioria não fala nem inglês, como os taxistas, aí vc anota no papel o nome, pq algumas palavras turcas são impronunciáveis para nós e mostra o papelzinho, não tem erro.


O preço do taxi é barato, mas é bom negociar antes ou verificar se taxímetro está ligado, pq muitos deles não usam e ao final vem a surpresa, cobram o que querem e vc vai ter que se estressar. Tive experiência ruins com alguns taxistas, querendo nos cobrar uma fortuna para me levar até tal lugar, que eu sabia que era 1/3 do valor que deveria ser cobrado, o mais engraçado que isso aconteceu com os taxistas que falavam inglês muito bem, a sensação é que eles aprenderam só para passar a perna nos outros. Os que só falavam turco, ligavam o taxímetro sem a gente pedir.(pedir para ligar o taxímetro para um taxista que não se comunica com vc, significa apontar para ele vária vezes até que ele entenda que se ele não ligar, vc vai sair, usei muito este método na Tailandia e quase tínhamos que pular do carro em movimento.. rsrs)
Acabei usando muito o sistema de metrô deles, pois o transito da cidade é terrível, então esta é uma excelente opção, pena que ele não chega em todos os pontos da cidade e vc acaba tendo que recorrer ao taxi.Para comprar o ticket é bem fácil, sempre perto de cada parada, existem guichês, que geralmente são em estabelecimentos comerciais.


Existe sim, um certo assédio dos turcos, na verdade eu pude perceber pelos olhares, eles não se importam se vc está acompanhada e encaram mesmo, não cheguei a ficar constrangida, mas não sei como seria se estivesse sozinha ou só com mulheres.Nestes países, onde a maioria das mulheres se vestem escondendo tudo, o pouco que mostramos para eles é muito. Então eu sigo a regra em países mulçumanos e me preocupo mais na hora de me vestir, evitando roupas que possam chamar atenção.Esta preocupação na Turquia é somente para locais públicos!Nos restaurantes e bares, onde encontramos um maior número de Turcas modernas, podemos perceber que elas se vestem como nós, brasileiras, então não há necessidade de se preocupar!


Em relação a segurança, o que existe lá é batedor de carteira, mas é sempre bom evitar lugares desertos, principalmente à noite. Mas eu sempre perguntava no hotel se o lugar que estava indo era seguro (mania de brasileiro) e eles sempre me deixavam traquila.

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